contador de acessos

quarta-feira, 6 de março de 2024

Palpite

Paz, amor, serenidade, mentira ou verdade, calor ou frio? Perguntas infinitas que nunca completam o vazio. Um vento do norte, ondulado e forte, assoprou, trouxe as nuvens leves e a chuva da Primavera, regou o solo enxuto com a pureza das águas e no céu pintou com aquarela. Um vento quente em um dia frio, um arco íris perfeito que sorriu e me viu, me enxergou, me encantou, adentrou minhas entranhas e ali ficou, não pediu licença por que sabia que estava em casa, habitou seguramente como o pássaro que voa confiando em sua asa. A escrita é trocada, mas ao ler consigo ouvir a sua voz ecoando, uma melodia perfeita, um acorde afinado que transcendem a imaginação daqueles que se dizem amando. Ela é fonte, abundante, transbordante de inspiração, se Shakespeare a tivesse visto, mudaria completamente sua narração, se Leonardo encontrasse a Monalisa seria apenas mais uma, e Beethoven diria que anjos guiaram cada desenho de sua pluma. Sonho alto? Talvez, mas prefiro te ter em um momento em minha mente eternizada do que não saber responder a tantos porquês, de nunca ir, nunca tentar, pois não existe vida em quem não tenta amar, se for uma ilusão, saberei que sou muito criativo, por gerar uma possibilidade e juntar toda a perfeição que deseja o meu intuitivo.