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sábado, 12 de abril de 2014

A dor que não dói

Esta noite o frio dissipou meu sono,
afastou o calor do meu corpo,
recusou-se terminantemente a ausentar-se de minha presença,
e, nem que fosse por meros milésimos de segundos,
somente para que eu pudesse por breves momentos respirar,
subir a tona e apanhar alguma réstia de ar.
Ele foi cruel, cumpriu bem o seu dever,
batalhou contra minha determinante vontade,
até que esta se esfumaçou pela fadiga de meus olhos,
e me deteve hipnotizado em um lugar obscuro, silencioso,
aonde nem o frio, nem o calor eram opções,
divaguei nas possibilidades e probabilidades,
percorri códigos, algoritmos, fórmulas,
estagnei.
Algo era óbvio,
mas até o óbvio passou a duvidar de si mesmo,
e em um lapso, desencorajou a astúcia a fazer o mesmo.
Foi assim que descobri,
que "no vazio cabe um monte de coisas,
mas nenhuma se encaixa",
a não ser esperar.

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Herrare Umanum Est

Afinal, o que é certo? Ou, o que é errado? É aquilo que se diz, é aquilo que se vê, é aquilo que se sabe, ou aquilo que se espera, afinal o que é, o que é? Muito mais do que querer, mais ainda que saber, mais simples do que parece, ou mais complexo do que se espera, afinal de contas, como definimos o erro e o acerto, à que se comparará? Em uma determinada acção, como a especificaremos, para uns é a forma correcta sem dúvida alguma, para outros, um evidente absurdo absoluto, sendo assim, o que diremos? Talvez podemos parafrasear que, "para aquele que crê, nenhuma explicação é necessária, e para aquele que não crê, nenhuma explicação é suficiente", dito isto, podemos concluir da forma mais simples possível, se é bom para você, e gostarias que te retribui-sem exactamente da mesma forma, então faça, caso contrário, não faça.