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sábado, 3 de fevereiro de 2024

vestigios

Nao custou sonhar, foi bom enquanto durou, ela deixou todos se achegar menos aquele que a amou, ela deitou em seus ombros, repousou em seu peito, partilhou nas redes sociais, tudo aléme um pouco mais, sim ela foi capaz, coração frio e olhar de serpente, língua mansa, venenosa que destila desejo ardente, ela finge que a amizade é o que mais vale, mas não se importa com o tamanho do buraco que cresce cresce e nao volta, passando por cima sem dó, até que o coração não bata mais e se cale, ela só quer um refúgio de tanta tristeza na vida, por isso constroi muralhas, se permite para canalhas e tem amizades fingidas, ela vive presa no mundo virtual, presa pelos instintos de nao aceitar a realidade que vive, presa pelo medo de receber carinho, amor verdadeiro, prefere submundos que delire. Ela tinha tudo e ao mesmo tempo nada, como um sino formoso sem timbre, uma estátua perfeita sem conteúdo, sua vida é uma constante piada, seu caminhar é tudo, menos astuto, em cada ângulo reto, nenhum agudo, tremendo absurdo, semeia fofocas, vive no mundo das nuvens e de lá sempre cai, motivo da cara sempre torta. Voa, voa passarinho, pousa de galho em galho, enquanto chora pela angústia de sempre estar acompanhado e se sentir sozinho. 

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