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quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Despertar

Onde é que tu estás? Me pergunto a cada dia, a cada instante que corrói meus nervos, e expande minhas emoções ao limite como quem precisa realmente de um carinho, como quando eu preciso de ti aqui e você não está ao meu lado, assim como antes, pensando bem, assim como sempre, assim pra sempre como me prometeu, e agora me pergunto, será que alguma vez gostas-te realmente de mim?! O que o nosso amor significou para ti?! É retórico, está implícito o facto de que ‘se é que você algum dia me amou de verdade, ou simplesmente me usou por pura caridade e falta do que fazer’. Eu não consigo tirar-te da minha cabeça, do meu coração, eu respiro pensando em ti, aonde quer que eu olhe, você está lá, de braços abertos, com um sorriso rasgado me esperando, mas é pura ilusão da minha mente, do meu coração abatido, da minha alma carente, aflita, desesperada pelo inverno que você trouxe até mim, hoje peso na balança e vejo o quão estúpida fui, o quão cega estava quando olhei para ti, todo maquilhado com sua dupla face, com seu perfume de ignorância misturado com ausência de sinceridade. Aquele olhar, não esqueço, muito menos aquele sorriso bobo, não consigo, nem quero esquecer. Eras o meu mundo, dava tudo por ti, mas estragas-te tudo apenas em um olhar, você cegou o meu coração, agora não sei se algum dia voltarei a amar, assim como eu um dia te amei.

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